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Cairo, Egito

Dados gerais

É o berço de uma das mais importantes civilizações da Antiguidade.

Localização: nordeste do continente africano. É o segundo país mais populoso da África.

  • Religião: o islamismo é a religião de mais de 80% de seus habitantes.
  • Idioma: árabe egípcio (a língua copta é usada na liturgia da Igreja Cristã Ortodoxa).
  • Fuso horário: +5 horas em relação à Brasília (+2GMT).
  • Moeda: a libra egípcia é a moeda oficial (chamada também de pound).
  • 1 libra = 100 piastras
  • 1 real = 2,60 libras
  • 1 dólar = 5.50 libras
  • Capital: Cairo (área metropolitana 20 milhões de habitantes). Segundo a ONU, a cidade do Cairo é uma das cidades mais densamente povoadas do mundo.
  • Alexandria: 4 milhões de habitantes.
  • El Gizah: 3 milhões de habitantes.


O camelo, um meio de transporte milenar

Diário de bordo

Egito, uma viagem através do tempo

  • Quando: novembro de 2008.
  • Duração: 14 dias (11 dias em excursão e 3 dias free).
  • Grupo: Victoria (socióloga mexicana), Ernesto (arquiteto mexicano), Adriana (jornalista paulista), Zaida (jornalista paulista), Maurício (economista paulista), Carlos e Cida (empresários paulistas) e eu.
  • Guia: Ibrahim

O Egito é o primeiro destino turístico do mundo. A grandiosidade das obras realizadas pela civilização egípcia assombrou a conquistadores como Alexandre Magno, Júlio César e Napoleão Bonaparte. O mistério da única das maravilhas do mundo antigo ainda em pé, as Pirâmides e a Esfinge, já desgastadas pelo rigor de 3000 anos de exposição ao impiedoso vento e areia do Deserto do Sahara, continua a fascinar arqueólogos, viajantes e aventureiros. Quando Cristo nasceu as Pirâmides já eram antigas!


Ao fundo, três mil anos de história

É claro, que eu e todos que compartiam comigo essa aventura nos assombramos também. Estávamos diante de monumentos até hoje enigmáticos. Os milhões de pedras usadas na construção das pirâmides; seu tamanho (duas toneladas cada pedra) e a precisão com que foram ajustadas tornam a viagem mais misteriosa e impressionante. Quase tudo que tínhamos diante de nós datava de antes de cristo. A paixão de nosso guia quando falava da história de seu povo, nos remontava aos dias do nascimento de Jesus e da fuga da Sagrada Família para o Egito para escapar de Herodes. O lugar aonde a Sagrada Família se refugiou ainda esta preservado no bairro Copta e na Sinagoga Bem Ezra se encontram as palhas onde Moisés foi escondido.

Viajava sozinho, e a chegada ao aeroporto internacional do Cairo deixou-me um pouco apreensivo. Atento e tratando de localizar meu recepcionista, fui aos poucos me adaptando ao mundo das burcas e dos turbantes. Em poucos minutos fiz meu visto de entrada e partimos em nossa van, por um trânsito caótico e alucinante, em direção ao centro da cidade. Por decisão da companhia, nos deram um up grade e nosso destino era o cinco estrelas, Ramses Hilton, em pleno coração da cidade e a dois quarteirões do Nilo.

É bom ressaltar que para evitar um choque no Cairo, primeiro você tem que ter muita sorte, acrescida de excelentes freios e uma buzina estridente. Raramente deparamos com sinaleiras. Quem buzina mais forte e avança primeiro tem a preferência. Nossa van esquivava vendedores ambulantes com suas bicicletas, carregando cestas de pão na cabeça. Eram verdadeiros equilibristas. Outras vezes, um grupo de mulheres, todas de preto, que com leves movimentos de cintura, esgueiravam-se da van. Era um sobressalto atrás de outro. Não se respeitam regras. Tudo isto apenas acompanhado de algumas xingadas e nada mais agressivo. É um jogo. É uma forma de vida que eles administram bem. Vence o que for mais afoito. Conclusão: ao chegar ao majestoso Hotel, eu já havia desistido de alugar meu próprio carro. Seria um desgaste e um estresse desnecessário. Nosso guia comentou da quantidade de pessoas mortas em acidentes de trânsito.

Como é muito complicado viajar para esses destinos a não ser em excursões, tive a sorte de compartir com um grupo que enriqueceu minha viagem. Duas jornalistas, um economista, um casal de empresários, todos paulistas e dois mexicanos: ela socióloga e ele professor de arquitetura da Universidade do México, que com 23 anos agarrou sua mochila e viajou ao redor do mundo por sete meses. Um bom grupo faz a diferença em uma viagem, e como faz. Hórus, o Deus protetor da rica mitologia egípcia deve ter ajudado para que as coisas assim acontecessem.


“Fechado 10 minutos para rezar”

Era chegada a hora de desvendar os mistérios daquela cidade de trânsito desordenado e frenético, mas misteriosa, alegre e vibrante. Minha primeira atitude foi comunicar-me com quem seria meu anfitrião na capital egípcia: o estudante de medicina palestino Saleh Thalgi, sobrinho de um querido amigo. Combinamos que o esperaria no hotel e sairíamos a jantar. Fomos num dos restaurantes mais tradicionais de cidade - o Kadura -, cuja especialidade é frutos do mar. Ele escolheu o peixe fresco que íamos comer e eu o acompanhei em todas suas escolhas de molhos e raridades da gastronomia árabe (patês de gergelin, sésamo e berinjela). Minha intenção durante toda a viagem foi sempre comer as especialidades da região. Saleh, foi meu companheiro nos três dias que antecederam minha excursão em barco pelo Vale do Nilo e o Lago Nasser. Encontrávamo-nos à noite, pois ele estava em pleno curso letivo. Educado e muito esperto, sempre que eu comentava sobre a possibilidade de algum programa respondia: “inshalá, doutor”! A religião estava sempre presente em seu dia a dia.

Mais do que visitar os sítios imperdíveis desta cidade, o Museu de Arte Egípcio, com mais de cem mil peças do Antigo Egito e a sala das múmias, onde está o mais importante faraó, Ramsés II; a Mesquita de Alabastro na Cidadela de Salatino; o Bairro Copta, com sua história milenar do início da religião cristã ou o labiríntico bazar (souk) Khan el Khalili, que se mantém inalterado desde o século XIV, vasculhamos a vida noturna da cidade com ele e alguns colegas palestinos.

O Cairo não dorme. Às 23 horas é possível ver os cairotas comprando todo tipo de produtos nos mercados. O bulício é constante e a solidão parece não ter lugar nessas ruas. Nos cafés os homens conversam, fumam a shisha (narguilé) e jogam dominó, olhando para a rua. Estava de cara com o mundo árabe, onde a maioria das mulheres usa o véu islâmico, o comércio é a mola propulsora de tudo e se reza cinco vezes ao dia.

Após esse primeiro contato com o mundo islâmico, fomos navegar pelo Vale do Nilo, à bordo do Al Jamila. É como viajar ao início da civilização. Nosso barco era um dos trezentos que todas as semanas fazem o trajeto de Sul a Norte, desde Assuam a Luxor. Verdadeiros hotéis flutuantes, aonde se pode desfrutar, desde a coberta, do dia a dia das povoações ribeirinhas. Numa estreita faixa de vegetação crescem palmeiras repletas de tâmaras, onde crianças brincam; mulheres lavam roupa; homens lavam camelos e depois o Deserto infinito.


Nosso grupo em Abu Simbel

Visitamos os imponentes e majestosos templos de Luxor (antiga Tebas) e Karnak, em Assuam acompanhamos o por do sol navegando nas tradicionais falucas e fomos conhecer uma autêntica vila Núbia, convivendo alguns momentos com esse povo tão hospitaleiro.


Passeio de Faluca em Assuam

Retornando das excursões em barco, que se estenderam pelo lago Nasser, para visitar um dos monumentos mais grandiosos que o homem já fez, o Templo de Abu Simbel, dedicado a Ramsés II, e princesa núbia Nefertari, a mais amada de suas cem esposas, quase na fronteira com o Sudão, seguiria adiante por minha conta e risco. Confesso que já estava com saudades do meu companheiro Sahle, que tinha retornado às seus estudos na faculdade. Aproveitei para fazer o que mais gosto: exercitar meu instinto de sobrevivência. Era um baita de um desafio enfrentar uma metrópole de quase 20 milhões de habitantes, sem falar o idioma, sabendo dos riscos que corria travestido de Indiana Jones e com minha câmera a tiracolo. Acertei-me com um taxista chamado Ibrahim, que falava razoavelmente o inglês e me pareceu confiável. Eu tinha instruções fidedignas de preços e pesquei seu modo de negociar. Aprendi a pechinchar para não pagar o dobro, como fazem com todos os turistas. Comprei no Hotel um minibook (“Arab for you”) e confiei no Ibrahim. Quando viajamos sozinhos temos que fazer um diagnóstico correto da situação e seguir nossa intuição. Ele tinha um sorriso simpático, que me tranqüilizou, e, junto com ele, iniciei a desvendar o Cairo Islâmico: o bairro mais pobre, mas o mais interessante e uma das cidades islâmicas mais velhas do mundo.

A religião impregna o cotidiano dos povos islâmicos. Todos os dias escuta-se a chamada do muazzin, 5 vezes ao dia, o muçulmano que chama para a reza.

Retornando ao desafio de confiar no Ibraim e enfrentar a cidade, pedi que me levasse até as pirâmides que eu necessitava tirar novas fotos com mais calma. Ele tinha seu ponto em frente ao Hotel L’Esphynge, que se localiza em Gize e foi onde nos hospedamos ao retornar dos cruzeiros. Tomávamos o café da manhã num bonito jardim que nos proporcionava uma excelente vista das Pirâmides. É uma excelente localização somente para visitar as Pirâmides, mas está a 40 minutos dos outros lugares históricos. Não vale a pena, pois se perde um tempo precioso no trânsito. Creio que a melhor localização para estar no Cairo é nos hotéis localizados às margens do Nilo.

Combinamos que ele me levaria até a Mesquita de Ibn Tulum, que data do século IX e é uma das maiores do mundo, onde iniciaria meu périplo pelo bairro islâmico e depois nos encontraríamos no Hotel Sofitel Nile, ao cair da noite, para retornar ao hotel.


Mesquita de Ibn Tulum

Continuei meu caminho, passando pelo Museu Gayer-Anderson e fui por ruelas de terra, entre verdadeiras obras primas da arquitetura árabe, em direção da Mesquita do Sultão Hassan, localizada ao lado de um dos portões de acesso ao Bazar Khan el Khalili, onde me perdi em suas vielas. Ali se vende de tudo: narguiles, tapetes, jóias, iguarias e todo tipo de souvenirs.

Cheguei ao luxuoso Hotel Sofitel, às margens do Nilo ao cair da tarde e me dirigi à varanda do bar El Kabibys. Aproveite para relaxar, depois de uma jornada intensa,onde sorvendo uma cerveja Sakhara e apreciando pela derradeira vez o por do sol sobre o rio, com seus barcos iluminados. Em um ambiente de mil e uma noites, escutando as músicas dos barcos que singravam pelo caudaloso rio e escutando a misteriosa chamada para a última oração do mouazin, encerrava minha aventura pelo mundo muçulmano, sem antes de partir, homenagear aquele rio mítico, que tanto fascínio me causou.

Corri riscos sim, na fronteira com o Sudão, zona conflagrada, onde um grupo de turistas e seus guias foram seqüestrados por bandidos do deserto, meses atrás. Vivi momentos de muita tensão quando eu e meu companheiro estivemos detidos pelo exército egípcio em Port Said, por fotografar um super-petroleiro cruzando o Canal de Suez (considerada área de segurança). Resumo o episódio, porque sempre me acontecem coisas inusitadas em todas minhas viagens. Estivemos detidos em um cubículo escuro, durante quatro horas e a única luz era a dos celulares iluminando nossos passaportes. Imaginei que seria uma pressão psicológica como estamos acostumados a ver nas cenas de interrogatório. Cutuquei por baixo da mesa meu companheiro e falando em português perguntei se não seria melhor oferecermos algum dinheiro e tentar sair daquela situação tão angustiante o antes possível. Meu companheiro mostrou-se calmo e disse: “vai sair tudo bem!”. Havia um sério agravante para nos complicar mais. Saleh era palestino e o dono e chofer do carro em que viajávamos não estava habilitado para fazer serviços turísticos. Era um prato cheio para sermos suspeitos de terroristas. Completadas as quatro horas de cativeiro e já noite escura, eis que, a tão desejada iluminação surgiu. O comandante esboçou um sorriso, pediu que eu deletasse as fotos do Canal e nos liberou. Era nada mais que um simples apagão de terceiro mundo, mas que muita pressão nos colocou. Não deixou de ser algo tragicômico, que depois serviria como brincadeira, contando a muitos companheiros de viagem por esse mundo afora.


Meu anfitirão no Cairo: Saleh (estudante de medicina)

E, finalmente, para completar, corri riscos também, ao sair a perambular pela cidade mais populosa do continente africano sozinho, com um chapéu de aventureiro ou arqueólogo, na zona mais tradicional, onde os preceitos religiosos são um pouco mais exagerados. Todo o acontecido, não diminuiu o fascínio e o encantamento de meu convívio com um povo simpático, amável, com uma história invejável e com uma cultura tão diferente da nossa.

Hoje, o Cairo moderno convive pacificamente com mais de 2000 anos de cultura islâmica, copta, cristã e judaica. Foi uma jornada através da história! SHUKRAN HABIBIS!

Curiosidades

  • O Calendário Egípcio é considerado o primeiro calendário da história da humanidade.
  • A língua oficial do Egito moderno é o árabe egípcio, que gradualmente substituiu a língua copta como idioma cotidiano nos séculos posteriores à conquista muçulmana do país. A língua copta ainda é utilizada como língua litúrgica pela Igreja Cristã Ortodoxa. Coptas são os cristãos do Egito que não se converteram ao islã (de 6 a 10%).
  • As mulheres egípcias têm hábitos bastante ocidentalizados para os padrões modernos: grande parte trabalha fora e a maioria não usa véu sobre o rosto (burca).
  • Em 1799 o francês Champollion descobriu a Pedra de Rosetta durante a ocupação napoleônica e decifrou os hieróglifos. A Pedra de Rosetta é um decreto de Ptolomeu escrito em pedra basáltica em três idiomas: árabe, demótico e grego, o que facilitou, por comparação, a compreensão do egípcio antigo.

Pirâmides

“O tempo ri para todas as coisas, mas as pirâmides riem do tempo”.

  • Todas as pirâmides do Egito foram construídas na margem oeste do Nilo, na direção do sol poente.
  • As três pirâmides mais importantes (das 80) são as de Queóps (146 metros), Quéfren (143 metros) e Mikerinos (46 metros), respectivamente pai, filho e neto.
  • Poucas civilizações antigas consideram a morte algo tão importante como a egípcia. Para eles, havia algo de maior significado que se expressava na preservação de bens valiosos dos mortos e a construção de obras de estrutura física tal, que garantisse uma outra vida além da morte, de muita fortuna. As pirâmides (usadas como túmulos) são o maior exemplo desta crença. Os Faraós sempre buscaram a eternidade e ao visitar a múmia de Ramsés II, no Museu Egípcio, li que quando para uma celebração em Paris, ela foi transferida para lá, foi recebida com as honras de um Chefe de Estado (havia logrado a tão sonhada eternidade).

A Esfinge

  • Esfinge em grego personifica um monstro que estrangula quem não adivinha seus enigmas. Tem corpo de leão e cabeça humana (usualmente a de um faraó).
  • A mais conhecida é a de Gizeh, em Menphis. Foi construída por Qeóps (39m de comprimento por 17m altura).


Esfinge

Olho de Órus

É um símbolo proveniente do Egito Antigo que significa proteção e poder, relacionado a divindade Hórus. Era um dos mais poderosos e mais usados amuletos no Egito em todas as épocas.

Cruz Ansata - ANKH

Os egípcios a usavam para indicar a vida após a morte. A semelha-se a uma cruz, com a haste superior vertical substituída por uma alça ovulada.


Cruz ansata

Canal de Suez

  • Construído em 1879 por Ferdinand de Lesseps, a obra durou 10 anos e nela trabalharam 1,5 milhões de pessoas;
  • É o mais longo do mundo, com 163Km de extensão;
  • Possui três lagos em seu percurso; não há eclusas;
  • Sua travessia dura cerca de 15 horas a uma velocidade de 14 km/hora;
  • A sua largura mínima é de 55 metros e comporta navios de até 500 metros de comprimento por 70 metros de largura;
  • O valor médio das taxas pagas pelos petroleiros é de US 70.000.

Táxis

Apanhar um táxi não é difícil. São mais de 60 mil na cidade – velhos Fiat, Peugeot e Ladas, pintados de preto e branco. O pior é acertar o preço, já que os taxímetros estão, regra geral, avariados ou desligados (tenha por isso dinheiro em notas pequenas).Os homens sós deverão sentar ao lado do motorista ( o que também contribui para aumentar a adrenalina), deixando o banco traseiro para as mulheres. E não se admire se o taxista apanhar mais alguém pelo caminho.

Gastronomia

  • No Egito, a dieta básica gira em torno de grãos como fava, grão de bico e lentilha. Um prato muito típico é o fuul, ensopado consistente feito de grãos de fava temperados com pasta de gergelin e suco de limão.
  • Inúmeros tipos de patês e molhos típicos como a tahina (pasta feita de gergelin), tão deliciosa quanto o baba ghanou (mistura de tahina, alho e berinjela). Pasta de sésamo. Estas iguarias são servidas em pequenas tijelas.
  • Algumas vezes o bikli (porção de legumes sortidos temperados) pode acompanhar uma refeição.
  • Kebabs: prato típico feito de carne de cordeiro ou frango, cortado em pequenos pedaços e grelhado. Esses pratos são normalmente servidos com arroz ou massa.
  • Uma iguaria imperdível é a taamaya, similar ao felafel israelita (massa feita com grão de bico e servida com pão ou salada).
  • Rolinhos com folhas de parreira, tomates recheados e sopas.
  • Hanan: pombo recheado com arroz ou grão de bico verde.
  • Sharwark: lanche rápido, servido nos mercados e feiras, com finas fatias de cordeiro com tahina e pão sírio.

Sobremesas

  • Frutas da estação é o mais comum. Konafa é uma espécie de massa com pistache, avelãs e nozes, envoltas em aletria e mel.
  • Om ali, finas folhas de massa cozida banhada em leite muito açucarado e misturada com passa,coco e pistache.
  • Algumas delicatesen: tâmaras com leite, konafa com nozes,
  • Bebidas: chás, sucos de fruta.
  • Cerveja local: Stela.

Pensamentos árabes

Aproveite para desfrutar desta sabedoria que ultrapassa milênios.
  • “Quem compra o que não precisa, vende o que precisa”.
  • “Senta-te quando pequeno onde deve; sentar-te-ás quando grande, onde gostas”
  • “Deus, às vezes, castiga os homens, enriquecendo-os”.
  • “Obtém-se mais facilmente o que se pede sem manifestar-se pressa em obtê-lo”.
  • “Teu segredo é teu prisioneiro; uma vez libertado, volve-se contra ti e te aprisiona”.
  • “No homem maduro, as paixões estão a serviço da inteligência; no homem imaturo, a inteligência está a serviço das paixões”.
  • “O maior dos erros é a pressa antes do tempo e a lentidão ante a oportunidade”.
  • “Recompensa com uma fonte inesgotável quem te presenteou com uma gota de água”.
  • “Até uma viagem de 1000 milhas começa com o primeiro passo”.
  • “As palavras movem, os exemplos arrastam”.

Algumas palavras básicas de árabe

PortuguêsÁrabe
Bom diaSabaah il kahir
Boa tardeMasa il kahir
Bem-vindoMarhaban
AdeusMa is salaama
ObrigadoShukran
Alá esteja contigoAs salam alaykun
Alá esteja contigo tambémalaykun as salam
AmigoHabibi
GorgetaBaksheesh
BazarSouk
SimAiwa
NãoLa
Quem?Meen?
Quando? Mata?
Como?Kaif
SábadoAl sabat
DomingoAl ahal
PãoKhubz
LeiteHaleeb
Café da manhãIftar
AlmoçoGadaa
JantaAsha
CaféQahwa
Com licençaAfuan
DesculpeAasif

Recomendo

  • Quem viaja para o Egito tem que ser tolerante e conhecer de antemão seus costumes (a insistência dos vendedores ambulantes; poderá receber também uma proposta de compra de sua companheira).
  • Deixe para tirar o visto no próprio aeroporto do Cairo (paguei 15 dólares; duração do trâmite: 15 minutos). Aqui no Brasil custa 300 reais.
  • Nunca troque dinheiro na rua. O câmbio é fixo em todos os lados. Faça a operação nos bancos dos hotéis.
  • Os guias recomendam não dar dinheiro para as crianças, pois depois todo o grupo o molestara, para dar a todos.
  • Não é aconselhável mulheres viajarem sozinhas sem uma companhia masculina. Evitar o uso de shorts ou saias curtas. O ideal e usarem batas largas. Eles não respeitam as mulheres e nem seus acompanhantes, quando não estão vestidas conforme seus costumes.
  • Lembre-se que o fim de semana inicia na quinta à noite. Domingo é o primeiro dia da semana.
  • Melhor época para visitar: de agosto a novembro.
  • Cuidados: estar vacinado contra hepatite A, beber somente água engarrafada, usar repelente, levar protetor solar, óculos de sombra e um bom chapéu. O povo egípcio é muito amável e eu me senti muito seguro passeando sozinho pela cidade.
  • Clima: media anual nos meses de inverno (18 a 20 graus).
  • Vacinas: nenhuma obrigatória. Recomendada a da febre amarela.
  • Apesar da comida nos cruzeiros ser de excelente qualidade (ter cuidado com molhos), é comum acontecer quadros de gastroenterite.
  • Compre na primeira farmácia o remédio Antinal (nifuroxazide – a caixa contém 12 cápsulas – use cada 6 horas) e também existe a apresentação líquida para crianças. É tiro e queda. Experiência própria.