Escolhemos a África do Sul. Já tínhamos algumas noções de como corria a vida nos países do norte da África. Naquele momento a África do Sul estava muito na mídia, talvez pelo término do Apartheid, e algo que também nos influenciou foi de que em Cape Town residia o cônsul uruguaio Sr. Eber Martinez Muscio, pai de uma querida amiga.
Foi de muita valia a conexão com o Cônsul Eber e Dona Mireya, sua esposa. Nos receberam com fidalguia e nos convidaram para um jantar com amigos do corpo diplomático. Naquela velada aprendemos bastante sobre o país que pretendíamos conhecer.
A África do Sul, apesar de seus profundos contrastes e diferenças sociais, é um país muito civilizado. Por sua localização estratégica (para a época), sua colonização teve influência portuguesa, holandesa, inglesa, francesa e indiana.
A nação é dividida em nove províncias, e como no Brasil, nenhuma região representa sozinha, geográfica e culturalmente, as características do país inteiro.
O contato com a África Selvagem dos guerreiros Zulus, das extensas savanas e dos safáris, foi uma experiência que me marcou profundamente, e desde aquele momento, como já comentei, mudei minha forma de ver o mundo e planejar meus futuros destinos.
O centro da cidade é uma justaposição vibrante do primeiro e do terceiro mundo. Na parte central de “Jo’Burg”, como é conhecida carinhosamente pelos moradores locais, os comerciantes oferecem frutas e vegetais frescos e reluzentes, jovens mulheres servem PAP (milho) com molho, e comerciantes indianos vendem roupas coloridas. A taxa de criminalidade nesta área é alta, o que sugere que se tomem as devidas precauções.
A província onde se localiza a cidade é chamada de Gauteng , que no idioma Shoto significa “Lugar do Ouro”. Pode-se visitar uma exposição de Arte Africana no Standar Bank e apreciar desde o Centro Carlton, na rua comissário, o mais alto edifício da África, uma visão excelente da cidade e de suas colinas amarelas (que são na realidade minas para extrair mineral). Se alugar um carro, coisa que não recomendo, não perca a Top Star Drive - localizada no topo dessas colinas.
O trajeto do aeroporto ao distrito de Sandton, ou outro qualquer, é recomendável fazer no trem ultra-rápido. É o cartão de visita de uma cidade que se preparou para sediar uma Copa do Mundo.
◊ Área renovada, onde se encontram lojas alternativas, teatros, galerias e cafés.
◊ Recomendamos o restaurante africano GRAMADOELA, que prepara autênticos pratos locais.
◊ Seguindo pela rua Bree, indo para Foadsburg, encontrará a “pequena Índia”, uma parte oriental do Jô’Burg. Este enorme bazar é formado por 375 lojas que vendem tecidos, temperos indianos, comidas e ouro.
◊ Bairro de Yeloville. Nesta área se destaca a Rua Rockey com sua diversidade de lojas, cafés, artigos de segunda mão e estúdios de tatuagem, lado a lado. Neste quarteirão cosmopolita, lojas de pérolas compartilham espaço com clubes de rock.
◊ Siga na direção leste, para Oragegrove e na Avenida Luiz Botha não perca a oportunidade de conhecer a Doghve, um estabelecimento popular na cena das casas noturnas da cidade.
◊ É o lugar mais seguro da cidade, mas ao entardecer torna-se uma cidade fantasma. A vida continua a pulsar nos enormes shopings, que por seu tamanho fazem lembrar os de Dubai.
◊ Aqui, nesse subúrbio de gente abastada, encontram-se um dos maiores centros comerciais do hemisfério – Sandton City, onde misturam-se espelhados prédios futuristas com mendigos nas sinaleiras.
◊ Visite o Centro Comercial Colônia Lavonia com uma variedade de lugares onde se pode comer o frango com ervas e limão no Butcher Shop Grill, na Praça Sandton, um dos melhores da cidade.
◊ Restaurante Villamoura Sandton e o Café Nino, para ver as pessoas. Os habitantes da ciade são gourmets e exigem comida de alta qualidade.
◊ É o mais conhecido gueto da África do Sul e a maior favela Do Continente. Vasta área coberta de casas, barracos e choupanas, algumas em estado deplorável (a maioria feitas de zinco, – paredes e teto). Pode-se visitar a casa onde morou Nelson Mandela, e hoje funciona como museu e, também a casa de Desmond Tutu, ambos Prêmio Nobel da Paz. Almoçar no restaurante da Wandie, onde se servem deliciosos pratos típicos.
◊ É imperdível a visita ao Museu do Apartheid, Câmara de Justiça e o estádio de futebol Soccercity.
A “Cidade Perdida de Sun City” é uma das mais excitantes e inovadoras atrações turísticas do mundo. O “Palácio da Cidade Perdida” foi inspirado em uma lenda esquecida, e seria a residência real de um antigo reino. O “Vale das Ondas” (Valley of Waves) é uma extraordinária obra de engenharia, que, usando 8 milhões de litros de água, proporciona a formação de ondas de 2 metros de altura, movendo-se a 35KM por hora, sendo possível até surfar. A praia de areias brancas tem 120 metros de comprimento, e todo o parque foi ornamentado com milhões de palmeiras e outras plantas exóticas trazidas de todas partes do mundo. O resort foi inaugurado em 1992.
◊ Phutu africana (mingua de milho à Vaudi, no Soweto ou a típica Potijekos (ensopado cozido numa panela de três pés sobre o fogo aberto). News Café em Rivonia, restaurante Ciao Baby Cucina e ou o Steffanie’s.
O coração dessa cidade cosmopolita e vibrante está no Waterfront (antigo porto), ponto de encontro ao entardecer dos moradores e turistas.
A zona portuária foi construída à semelhança do Embarcadero Center de San Francisco.
Dica: visite o África Café no Heritage Square.
Lá morou por vários anos, exercendo a advocacia, Mahatma Gandi, e lá também esteve como correspondente de guerra Sir Winston Churchil (guerra anglo-boer).
Suas belas praias e a atmosfera oriental do Victoria Street Market (mercado indiano), exemplo da herança indiana, são suas principais atrações.